Os manifestantes vieram de autocarros de todo o país, prevendo que saiam da rotunda do Marquês de Pombal em direcção à Assembleia da República por volta das 19h00.
O presidente da associação dos profissionais da guarda APG/GNR, César Nogueira, disse à agência Lusa que a grande mobilização de militares da GNR se deve ao descontentamento, participando hoje no protesto maior número de elementos desta força de segurança do que em 21 de Novembro de 2013.
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Empunhando bandeiras dos respectivos sindicatos e associações profissionais, os manifestantes estão a ouvir declarações dos presidentes das estruturas que os representam.
Milhares de elementos das forças e serviços de segurança voltaram hoje a manifestar-se em Lisboa contra os cortes salariais e congelamento das carreiras, protesto que os organizadores estimam ser o maior de sempre.
O cortejo de protesto, que se realiza entre o Marquês de Pombal e a Assembleia da República, é promovida pela Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, estrutura que congrega os sindicatos mais representativos da GNR, PSP, ASAE, SEF, Guarda Prisional e Polícia Marítima.
No espaço de três meses esta é a segunda manifestação dos elementos das forças e serviços de segurança, tendo a primeira, a 21 de Novembro de 2013, terminado com a invasão da escadaria da Assembleia da República e com a consequente demissão do director nacional da PSP.
Na altura, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, classificou como "absolutamente inaceitáveis" os acontecimentos que motivaram a invasão da escadaria do parlamento, garantido que "foi uma excepção que não voltará a repetir-se".
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