Sindicato do SEF considera que se trata de «uma manobra de baixo nível» e de «terrorismo informativo»
O Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF classificou de «embuste» o estudo que defende a fusão das forças de segurança do Ministério da Administração Interna, considerando tratar-se de «um terrorismo informativo».
«O estudo não passa de um fraco rascunho que parte de premissas erradas e que, como é natural nestes casos, não consegue ir além de conclusões medíocres, as quais, por seu turno, não fundamenta. Em síntese, é um embuste», refere um comunicado do sindicato enviado à agência Lusa.
A reação do sindicato dos investigadores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) surge após um estudo do Sindicato dos Oficias da PSP (SOP/PSP), já entregue ao ministro da Administração Interna, defender a criação de uma polícia única através da fusão da PSP, GNR e SEF.
O estudo dos oficiais da PSP demonstra que a fusão da PSP, GNR e SEF numa polícia nacional civilista resultaria numa redução de despesa da ordem dos 624 milhões de euros, no final do sexto ano de execução, e que «aliviaria as contas do Estado no mínimo em 81 milhões de euros no primeiro ano».
Na nota, o Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF (SCIF-SEF) refere que o estudo não contou com a colaboração de elementos do SEF, adiantando que o documento tem «a total ausência de rigor técnico ou científico».
Para o SCIF-SEF, trata-se de «uma prática típica de quem, não só não possui categoria para discutir com limpezas argumentos na praça pública, como esconde uma agenda que não se sabe ao serviço de quem».
O sindicato acrescenta igualmente que a apresentação do documento é «uma manobra de baixo nível» e «terrorismo informativo».
«Criar ruído num momento particularmente delicado para a sociedade portuguesa, em geral, e para os profissionais das forças e serviços de segurança, em particular, é um comportamento não só inoportuno, como incompreensível, lançando a confusão, causa instabilidade ao sistema de segurança e prejudica o país», diz ainda a nota do sindicato.
Num seminário realizado, em março, pela direção nacional da PSP e o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI), foi também defendida a criação de uma polícia única e demonstrado que a fusão da PSP, GNR e SEF representaria uma poupança de pelo menos 145 milhões de euros por ano.
O Governo já afirmou que não tenciona fazer mudanças na segurança interna, uma vez que o atual modelo está estabilizado.
«O estudo não passa de um fraco rascunho que parte de premissas erradas e que, como é natural nestes casos, não consegue ir além de conclusões medíocres, as quais, por seu turno, não fundamenta. Em síntese, é um embuste», refere um comunicado do sindicato enviado à agência Lusa.
A reação do sindicato dos investigadores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) surge após um estudo do Sindicato dos Oficias da PSP (SOP/PSP), já entregue ao ministro da Administração Interna, defender a criação de uma polícia única através da fusão da PSP, GNR e SEF.
O estudo dos oficiais da PSP demonstra que a fusão da PSP, GNR e SEF numa polícia nacional civilista resultaria numa redução de despesa da ordem dos 624 milhões de euros, no final do sexto ano de execução, e que «aliviaria as contas do Estado no mínimo em 81 milhões de euros no primeiro ano».
Na nota, o Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF (SCIF-SEF) refere que o estudo não contou com a colaboração de elementos do SEF, adiantando que o documento tem «a total ausência de rigor técnico ou científico».
Para o SCIF-SEF, trata-se de «uma prática típica de quem, não só não possui categoria para discutir com limpezas argumentos na praça pública, como esconde uma agenda que não se sabe ao serviço de quem».
O sindicato acrescenta igualmente que a apresentação do documento é «uma manobra de baixo nível» e «terrorismo informativo».
«Criar ruído num momento particularmente delicado para a sociedade portuguesa, em geral, e para os profissionais das forças e serviços de segurança, em particular, é um comportamento não só inoportuno, como incompreensível, lançando a confusão, causa instabilidade ao sistema de segurança e prejudica o país», diz ainda a nota do sindicato.
Num seminário realizado, em março, pela direção nacional da PSP e o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI), foi também defendida a criação de uma polícia única e demonstrado que a fusão da PSP, GNR e SEF representaria uma poupança de pelo menos 145 milhões de euros por ano.
O Governo já afirmou que não tenciona fazer mudanças na segurança interna, uma vez que o atual modelo está estabilizado.