Garantia é do Sindicato Nacional dos Oficias de Polícia, que reuniu com o Ministro da Administração Interna.
O Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia (SNOP) garantiu, esta
sexta-feira, que os polícias cumprem «com grande serenidade
e qualidade» a sua missão, apesar de estar
«desmotivados» e «indignados» devido à forma como têm sido tratados nos
últimos
anos.
No final de uma reunião entre
todos os sindicatos da PSP e o ministro da Administração Interna, Miguel
Macedo,
o presidente do SNOP, comissário Carlos
Ferreira, afirmou que os polícias «cumprem sempre o melhor possível a
sua missão»,
sendo exemplo «o trabalho de excepcional
qualidade» da Polícia de Segurança Pública na manifestação do último
sábado.
O
presidente daquela estrutura sindical que
representa a quase totalidade dos comandantes da PSP e oficiais
salientou que o
poder político dever «olhar para as
necessidades dos polícias e satisfazer as reivindicações básicas,
algumas das quais não
têm custos orçamentais».
O SNOP
esperava «muito mais» da reunião com o ministro da Administração
Interna, nomeadamente
que se pronunciasse e «tentasse resolver»
questões «importantes que afectam o funcionamento da PSP e os seus
elementos.
Miguel
Macedo anunciou a colocação 2 395 polícias
nas novas tabelas remuneratórias no próximo ano, mas o presidente do
SNOP referiu
que há «milhares» de polícias que ainda não
foram integrados nas reposições remuneratórias correspondentes.
Novas
acções
Já a Associação Sindical
dos Profissionais da Polícia (ASPP) admitiu desenvolver novas acções de
protestos,
tendo em conta que o ministro da
Administração Interna não garantiu que a questão das novas tabelas
salariais seja resolvida
na íntegra.
No final de uma reunião
entre todos os sindicatos da PSP e o ministro da Administração Interna,
Miguel
Macedo, o presidente da ASPP disse aos
jornalistas que «neste momento não há garantias» que todos os polícias
sejam colocados
nas novas tabelas remuneratórias, que
entraram em vigor em Janeiro de 2010.
«Esta questão tem trazido
muita confusão
e começa a ser muito difícil de gerir ao
nível da PSP, porque estamos a falar de um estatuto que entrou em vigor a
1 de Janeiro
de 2010. Aquilo que seria justo do ponto de
vista profissional é colocar toda a gente na nova tabela. A não
resolução integral
desta questão só vai trazer mais confusão»,
sustentou Paulo Rodrigues.
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