quarta-feira, novembro 23, 2011

Apesar de «desmotivados», polícias «cumprem missão»

TVI24 (Vídeo)

Garantia é do Sindicato Nacional dos Oficias de Polícia, que reuniu com o Ministro da Administração Interna.

O Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia (SNOP) garantiu, esta sexta-feira, que os polícias cumprem «com grande serenidade e qualidade» a sua missão, apesar de estar «desmotivados» e «indignados» devido à forma como têm sido tratados nos últimos anos.

No final de uma reunião entre todos os sindicatos da PSP e o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, o presidente do SNOP, comissário Carlos Ferreira, afirmou que os polícias «cumprem sempre o melhor possível a sua missão», sendo exemplo «o trabalho de excepcional qualidade» da Polícia de Segurança Pública na manifestação do último sábado.

O presidente daquela estrutura sindical que representa a quase totalidade dos comandantes da PSP e oficiais salientou que o poder político dever «olhar para as necessidades dos polícias e satisfazer as reivindicações básicas, algumas das quais não têm custos orçamentais».

O SNOP esperava «muito mais» da reunião com o ministro da Administração Interna, nomeadamente que se pronunciasse e «tentasse resolver» questões «importantes que afectam o funcionamento da PSP e os seus elementos.

Miguel Macedo anunciou a colocação 2 395 polícias nas novas tabelas remuneratórias no próximo ano, mas o presidente do SNOP referiu que há «milhares» de polícias que ainda não foram integrados nas reposições remuneratórias correspondentes.

Novas acções

Já a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) admitiu desenvolver novas acções de protestos, tendo em conta que o ministro da Administração Interna não garantiu que a questão das novas tabelas salariais seja resolvida na íntegra.

No final de uma reunião entre todos os sindicatos da PSP e o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, o presidente da ASPP disse aos jornalistas que «neste momento não há garantias» que todos os polícias sejam colocados nas novas tabelas remuneratórias, que entraram em vigor em Janeiro de 2010.

«Esta questão tem trazido muita confusão e começa a ser muito difícil de gerir ao nível da PSP, porque estamos a falar de um estatuto que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2010. Aquilo que seria justo do ponto de vista profissional é colocar toda a gente na nova tabela. A não resolução integral desta questão só vai trazer mais confusão», sustentou Paulo Rodrigues.

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