Diário de Notícias
O desespero para tentar combater dificuldades financeiras da família terá levado um agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Faro a arriscar um ilícito numa noite de tempestade e morrer. Arriscou fazer pesca submarina, junto ao cais da cidade, onde foi encontrado morto em cima de uma rocha, com ferimentos na cabeça.
António Viegas fazia frequentemente pesca submarina na ria Formosa, a partir do cais comercial de Faro, só que, desta vez, terá sido traído por uma noite de aguaceiros, vento forte e trovoada.
O polícia, de 45 anos, saiu de casa por volta das 20.00 de segunda-feira, e, porque nunca mais regressava a casa, às seis horas da madrugada, a mulher não aguentou a preocupação e pediu ajuda. A angústia da mulher justificava--se já que o marido já tinha apanhado sustos naquele local.
O homem foi encontrado já sem vida em cima de umas rochas que a maré destapou, na zona poente do cais comercial. Estava de barriga para cima e apresentava ferimentos na cabeça, e, porque trazia peixe com ele, ganha validade a hipótese de ter sofrido um acidente quando se preparava para sair da água.
Com dois filhos menores, de 8 e 15 anos, "era a venda do peixe em restaurantes que o ajudava a sobreviver desde há oito anos", desabafou ao DN um amigo que preferiu não se identificar.
António já tinha sido autuado pela Polícia Marítima por fazer pesca submarina junto ao cais - zona onde a pesca está interdita, mas os problemas económicos falaram sempre mais alto já que, cada pescaria, poderia render até 200 euros.
António Viegas fazia frequentemente pesca submarina na ria Formosa, a partir do cais comercial de Faro, só que, desta vez, terá sido traído por uma noite de aguaceiros, vento forte e trovoada.
O polícia, de 45 anos, saiu de casa por volta das 20.00 de segunda-feira, e, porque nunca mais regressava a casa, às seis horas da madrugada, a mulher não aguentou a preocupação e pediu ajuda. A angústia da mulher justificava--se já que o marido já tinha apanhado sustos naquele local.
O homem foi encontrado já sem vida em cima de umas rochas que a maré destapou, na zona poente do cais comercial. Estava de barriga para cima e apresentava ferimentos na cabeça, e, porque trazia peixe com ele, ganha validade a hipótese de ter sofrido um acidente quando se preparava para sair da água.
Com dois filhos menores, de 8 e 15 anos, "era a venda do peixe em restaurantes que o ajudava a sobreviver desde há oito anos", desabafou ao DN um amigo que preferiu não se identificar.
António já tinha sido autuado pela Polícia Marítima por fazer pesca submarina junto ao cais - zona onde a pesca está interdita, mas os problemas económicos falaram sempre mais alto já que, cada pescaria, poderia render até 200 euros.
...A Polícia Judiciária, mobilizada pela Autoridade Marítima, recolheu dados no local, uma vez que a cabeça da vítima apresentava feridas. No entanto, tudo aponta para que as mesmas resultem do embate com a parede do cais.
belo exemplo ...
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