Partilha da noção manifestada pela psicóloga do SPP de que o consumo de álcool tem vindo a aumentar na PSP?
Não propriamente. Acho, inclusive, que nos últimos 10 anos o consumo de álcool diminuiu bastante, até porque aumentaram as fiscalizações da Inspecção-Geral da Administração Interna. O álcool deixou de ser cultural na PSP como era nas décadas de 70 e 80, em que até havia uma imagem pública do polícia embriagado.
Que factores contribuíram para deixar de ser cultural?
Bem, até por mudanças que ocorreram na sociedade, as novas gerações bebem menos e fumam menos. Por outro lado, os bares que existiam nas esquadras da PSP fecharam quase todos e os que ainda existem não vendem bebidas alcoólicas. Não quer dizer que os agentes não bebam no exterior, mas o facto de os bares das esquadras não venderem álcool acaba por ser dissuasor.
Acha que há falta de apoio das hierarquias aos agentes que têm problemas com álcool?
O que se passa é que o próprio Regulamento Disciplinar da PSP obriga à abertura de processos disciplinares sempre que um caso é detectado. Mas sei de situações em que alguns comandantes alertaram certos elementos para o facto de estarem sob o efeito do álcool, numa atitude preventiva. Também há casos em que os próprios familiares vão à esquadra falar com o comandante para alertar para a situação em que se encontra o agente.
Conhece casos de agentes com processos disciplinares por causa do álcool?
Um, que já referi, está a ser acompanhado pelo Gabinete de Psicologia da ASPP há um ano. Mas também tivemos um delegado da ASPP com problemas de álcool e até o afastamos de funções. A PSP não lhe abriu processo disciplinar, porque ele trabalhava em serviços administrativos e não estava em contacto com o público. Demos apoio e ele conseguiu reconstruir a vida.
Não propriamente. Acho, inclusive, que nos últimos 10 anos o consumo de álcool diminuiu bastante, até porque aumentaram as fiscalizações da Inspecção-Geral da Administração Interna. O álcool deixou de ser cultural na PSP como era nas décadas de 70 e 80, em que até havia uma imagem pública do polícia embriagado.
Que factores contribuíram para deixar de ser cultural?
Bem, até por mudanças que ocorreram na sociedade, as novas gerações bebem menos e fumam menos. Por outro lado, os bares que existiam nas esquadras da PSP fecharam quase todos e os que ainda existem não vendem bebidas alcoólicas. Não quer dizer que os agentes não bebam no exterior, mas o facto de os bares das esquadras não venderem álcool acaba por ser dissuasor.
Acha que há falta de apoio das hierarquias aos agentes que têm problemas com álcool?
O que se passa é que o próprio Regulamento Disciplinar da PSP obriga à abertura de processos disciplinares sempre que um caso é detectado. Mas sei de situações em que alguns comandantes alertaram certos elementos para o facto de estarem sob o efeito do álcool, numa atitude preventiva. Também há casos em que os próprios familiares vão à esquadra falar com o comandante para alertar para a situação em que se encontra o agente.
Conhece casos de agentes com processos disciplinares por causa do álcool?
Um, que já referi, está a ser acompanhado pelo Gabinete de Psicologia da ASPP há um ano. Mas também tivemos um delegado da ASPP com problemas de álcool e até o afastamos de funções. A PSP não lhe abriu processo disciplinar, porque ele trabalhava em serviços administrativos e não estava em contacto com o público. Demos apoio e ele conseguiu reconstruir a vida.
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