Expresso
As associações da GNR realizam no dia 1 de março um "passeio contra as injustiças". Em causa estão a anunciada extinção do subsistema de saúde da GNR e o incumprimento das novas tabelas remuneratórias.
A Associação dos Profissionais da Guarda Nacional Republicana (APG) e a Associação Nacional de Sargentos da Guarda promovem uma "iniciativa de rua" conjunta, a 1 de março, para protestar contra a anunciada extinção do subsistema de saúde da GNR e exigir à tutela o cumprimento legal das novas tabelas remuneratórias.
Em conferência de imprensa, César Nogueira, dirigente da APG, adiantou que os militares exigem a aplicação da tabela remuneratória, que entrou em vigor em janeiro de 2010, com "critérios de equidade e igualdade de tratamento", o que implica o pagamento dos retroativos.
"Nas tabelas remuneratórias, para colmatar um erro criaram outro que foi colocar os profissionais em níveis intermédios que não existem. Só que não houve qualquer aumento salarial como estava previsto e também há os retroativos que são devidos aos profissionais desde janeiro de 2010", explicou César Nogueira, adiantando que esta situação motivou uma ação judicial contra o Estado, que deu hoje entrada no tribunal de Lisboa.
Aumentos por receber desde 2010
Reconhecendo que alguns profissionais, "cerca de dois mil", já receberam estes valores, César Nogueira disse que "outros 20 e tal mil [profissionais] ficaram na anterior [tabela remuneratória] e aguardam que a tutela reponha a legalidade".
Contactado pela Lusa, o presidente da Associação Nacional de Sargentos da Guarda, José O'neill, adiantou que em causa estão também a assistência na doença e os processos de reserva, uma vez que, "nos estatutos, não se percebe o que vai acontecer aos militares que vão para a reserva, daqui a cinco anos."
A ação de protesto vai terminar no Terreiro do Paço, em Lisboa, junto ao Ministério da Administração Interna. Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/gnr-profissionais-e-sargentos-em-protesto-de-rua=f704282#ixzz1mOyHJRzG
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Diário Digital - RTP
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