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No ano passado, a GNR fiscalizou, no âmbito da segurança rodoviária, mais de 1,7 milhões de condutores - menos 15% que em 2009. Mesmo assim, e segundo o Relatório de Actividades de 2010 daquela força de segurança, aumentou o número de autos levantados pelos militares da Guarda nas estradas portuguesas. Em 2009 foram autuados 481 558 condutores, enquanto no ano passado houve 516 642 autos levantados - o que representa um aumento de 7,2%.
No ano passado, as infracções por excesso de velocidade até aumentaram 11,84% (foram detectados 145 266 infractores), mas a condução sob o efeito do álcool diminuiu 88%. Em 2009 tinham sido detectadas 249 mil pessoas a conduzir alcoolizadas, enquanto em 2010 o número desceu para apenas 29 mil. Também no ano passado foram detectadas, segundo a GNR, 9 275 pessoas a conduzir sem habilitação legal para o efeito.
Fiscalização aperta A GNR realizou, em 2010, 20 782 acções de fiscalização rodoviária, que contaram com a mobilização de 489 037 militares, números que este ano poderão ser superados. É que nos objectivos operacionais da GNR consta, exactamente, a intensificação "das acções no âmbito da segurança rodoviária". Só no que diz respeito ao controlo do álcool, a guarda pretende fiscalizar este ano entre 525 e 551 mil condutores para atingir os seus objectivos.
Criminalidade Em 2010 foram participados à GNR - a força de segurança que está presente em 94% do território nacional - 185 912 crimes, o que correspondeu a um aumento de 0,4% em relação a 2009. As detenções também aumentaram 10% (os militares detiveram 25 784 pessoas), bem como as ocorrências de violência doméstica.
As buscas não domiciliárias cresceram 233% e as domiciliárias 54%. No total, a Guarda Nacional Republicana concluiu 135 178 processos com proposta de acusação ou arquivamento, um aumento de 27% face a 2009.
Os militares Segundo o Balanço Social da GNR, a 31 de Dezembro a guarda contava com 24 108 funcionários, entre militares e civis. Entre 2009 e o ano passado, a guarda perdeu 1330 efectivos. Muitos passaram à reserva e não foram substituídos, explica o documento.
No que toca aos vencimentos, a maioria ganha entre 1251 e 1500 euros, mas o maior salário é mesmo o do comandante--geral, que recebe mais de 6 mil euros por mês. Em 2010 foram concedidos 656 louvores e abertos 707 processos disciplinares, que conduziram a 153 suspensões. Contra a GNR foram cometidos 1312 crimes, de que resultou a morte de dois militares. Da acção da GNR resultou ainda, em 2010, como consequência para terceiros, a morte de cinco civis.
Do relatório de actividades de 2010 consta também uma análise da guarda, em que a GNR fala de escassez de recursos materiais, humanos e financeiros, além de "desmotivação para o serviço". No capítulo das "ameaças" ao serviço, são destacadas as restrições orçamentais, a perda de regalias dos militares, o aumento da criminalidade violenta e a "ineficácia do sistema judicial".
No ano passado, as infracções por excesso de velocidade até aumentaram 11,84% (foram detectados 145 266 infractores), mas a condução sob o efeito do álcool diminuiu 88%. Em 2009 tinham sido detectadas 249 mil pessoas a conduzir alcoolizadas, enquanto em 2010 o número desceu para apenas 29 mil. Também no ano passado foram detectadas, segundo a GNR, 9 275 pessoas a conduzir sem habilitação legal para o efeito.
Fiscalização aperta A GNR realizou, em 2010, 20 782 acções de fiscalização rodoviária, que contaram com a mobilização de 489 037 militares, números que este ano poderão ser superados. É que nos objectivos operacionais da GNR consta, exactamente, a intensificação "das acções no âmbito da segurança rodoviária". Só no que diz respeito ao controlo do álcool, a guarda pretende fiscalizar este ano entre 525 e 551 mil condutores para atingir os seus objectivos.
Criminalidade Em 2010 foram participados à GNR - a força de segurança que está presente em 94% do território nacional - 185 912 crimes, o que correspondeu a um aumento de 0,4% em relação a 2009. As detenções também aumentaram 10% (os militares detiveram 25 784 pessoas), bem como as ocorrências de violência doméstica.
As buscas não domiciliárias cresceram 233% e as domiciliárias 54%. No total, a Guarda Nacional Republicana concluiu 135 178 processos com proposta de acusação ou arquivamento, um aumento de 27% face a 2009.
Os militares Segundo o Balanço Social da GNR, a 31 de Dezembro a guarda contava com 24 108 funcionários, entre militares e civis. Entre 2009 e o ano passado, a guarda perdeu 1330 efectivos. Muitos passaram à reserva e não foram substituídos, explica o documento.
No que toca aos vencimentos, a maioria ganha entre 1251 e 1500 euros, mas o maior salário é mesmo o do comandante--geral, que recebe mais de 6 mil euros por mês. Em 2010 foram concedidos 656 louvores e abertos 707 processos disciplinares, que conduziram a 153 suspensões. Contra a GNR foram cometidos 1312 crimes, de que resultou a morte de dois militares. Da acção da GNR resultou ainda, em 2010, como consequência para terceiros, a morte de cinco civis.
Do relatório de actividades de 2010 consta também uma análise da guarda, em que a GNR fala de escassez de recursos materiais, humanos e financeiros, além de "desmotivação para o serviço". No capítulo das "ameaças" ao serviço, são destacadas as restrições orçamentais, a perda de regalias dos militares, o aumento da criminalidade violenta e a "ineficácia do sistema judicial".
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