CM
Porto: Vítima sucumbiu a ataque fulminante durante reunião em estação de metroDedicou tudo à vida de polícia. Desde que saiu da tropa foi logo para a PSP e, apesar de todos os riscos e dos horários difíceis, ele gostava muito do que fazia. Vamos sempre lembrarmo-nos dele como um homem alegre". É desta forma que Laura Moreira, familiar do chefe da PSP do Porto, Carlos Joaquim Lopes, que morreu anteontem em serviço, recorda o cunhado.
O homem, de 50 anos, não resistiu a um enfarte fulminante, quando subia uma escadaria na estação do metro de Contumil, no Porto, onde participava numa reunião destinada à elaboração de um simulacro de acidente.
Os colegas tentaram de imediato reanimar a vítima. Uma equipa de socorros também chegou rapidamente, mas Carlos Joaquim Lopes, que já tinha sofrido um ligeiro enfarte, não resistiu e morreu no Hospital de São João, no Porto. "Há oito anos, teve de ser operado por causa de uma veia que estava a ficar entupida. Foi o primeiro sinal que teve, mas ele gostava de viver a vida a 100% e dizia que toda a gente, mais cedo ou mais tarde, teria que morrer", disse ao CM a cunhada.
Depois de ter sido autopsiado, o corpo do chefe Lopes foi transportado para a capela mortuária de Paredes, onde se juntou uma dezena de familiares, de Celorico de Basto, de onde ele era natural, Paredes e Penafiel, a cidade onde nasceu a mulher. Todos choraram a morte do homem.
O funeral, marcado para esta manhã , vai contar com a homenagem dos colegas da esquadra da Antas e também do Comando da PSP do Porto.
COLEGAS FORAM DAR NOTÍCIA À MULHER
Na esquadra das Antas, onde o chefe Lopes estava colocado desde 1994, ninguém teve coragem para avisar a viúva por telefone. Dois colegas fizeram a deslocação até à cidade de Paredes, onde vivia o homem.
Carlos Joaquim Lopes era natural de Celorico de Basto, mas foi cedo para Lisboa, onde ficou depois do tempo de tropa para ingressar na PSP. Na esquadra das Antas, o chefe era apreciado por todos, por ser um líder compreensivo e amigo dos colegas. "Vai deixar muitas saudades e estamos todos tristes com a morte dele", disse ao CM um agente da esquadra das Antas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário