Ao fim e ao cabo
A transferência da Justiça e da Administração Interna para a tutela do mesmo ministério significa, na prática, a adopção do novo modelo europeu: uma grande polícia nacional com duas missões essenciais – a ordem pública e a investigação criminal. A GNR manterá o estatuto para-militar. Mas o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, muito provavelmente, será integrado na nova estrutura policial.
Contra os argumentos de maior racionalidade de meios e recursos financeiros e – mais importante! – de maior eficácia operacional, levantar-se-ão as vozes das associações profissionais com legítimas preocupações sobre carreiras, salários, horários de trabalho.
Assistimos a um novo paradigma de criminalidade – crescentemente transnacional, organizada e perigosa – que exige resposta decidida do Estado.
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