O presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP) disse esta semana que o crime afecta cada vez mais as zonas rurais, estando-se a assistir a uma deslocalização da criminalidade, sobretudo a violenta e grave. As declarações do subcomissário Henrique Gomes Figueiredo, feitas à agência Lusa, baseiam-se no Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2012. Segundo os dados, a criminalidade violenta e grave aumentou dois por cento nas zonas rurais em relação ao ano anterior.
O RASI, divulgado na semana passada, indica que a criminalidade desceu 7,8 por cento em 2012 em relação ao ano anterior e as participações à PSP, GNR e Polícia Judiciária também desceram 2,3 por cento. "Os dados mostram claramente que há uma tendência positiva, mas há uma evolução bastante distinta entre as áreas urbanas e rurais", afirmou o presidente do sindicato que representa os principais comandantes da PSP. Para o sindicalista, está a assistir-se a uma deslocalização da criminalidade, sobretudo a violenta e grave, das zonas urbanas para as rurais.
O presidente do SNOP justifica este aumento do crime nas zonas rurais, uma vez que a GNR tem uma área mais vasta e muitos postos não têm o efectivo necessário. "Está a assistir-se a uma deslocalização de grupos criminosos para zonas rurais, onde existe menos controlo e menos efectivos, sendo, por isso, mais fácil actuar", sustentou. Nesse sentido, defendeu que é necessário repensar o modelo de policiamento nas zonas urbanas.
Uma chico expertise de um comissáriseco a cavalgar a onda, à mar e mar á ir voltar...
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